A contratura de Dupuytren é uma das deformidades de mão mais comuns! Entenda mais!

Você já reparou que existem pessoas que apresentam nódulos na palma da mão, como se fosse um caroço,que não permite estender toda mão? Essa é a forma que se manifesta a contratura de Dupuytren, uma deformidade de mão com alta incidência em homens, principalmente após os 45 anos de idade. 

 

Ainda que a origem da doença ainda seja desconhecida, é importante ter conhecimento sobre ela a fim de diagnosticá-la o quanto antes, evitando limitar a vida de pessoas que não procuram o tratamento adequado. Vamos lá?

 

O que você verá neste artigo:

 

- O QUE É A CONTRATURA DE DUPUYTREN?

- QUAIS OS SINTOMAS?

- QUAIS OS TRATAMENTOS RECOMENDADOS?

- COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?

- EXISTE UM GRUPO DE RISCO?

 

 

O QUE É A CONTRATURA DE DUPUYTREN?

A fáscia palmar é um tecido fibroso localizado na palma da mão. A contratura de Dupuytren é uma doença caracterizada por um progressivo espessamento e encurtamento da fáscia palmar, ocasionando a formação de nódulações e cordas que limitam o movimento dos dedos..

Essa é uma condição benigna, que não apresenta riscos maiores para o corpo. Entretanto, é uma doença que pode trazer desconforto e interferir no dia a dia da pessoa afetada, devendo ser observada e tratada..

 

 

QUAIS OS SINTOMAS?

O primeiro sintoma a ser percebido é um ou mais nódulos sensíveis na palma da mão, que surgem perto da área de flexão entre a palma e os dedos, sendo mais comum perto do quarto dedo (anelar).

Inicialmente, os nódulos podem ser doloridos ou não, mas com o passar do tempo eles tendem a se estender em direção aos dedos, formando um tecido endurecido chamado de corda. Nesse período, estas cordas limitam o deslizamento da pele e causam retrações durante o movimento dos dedos, podendo chegar a um estágio mais grave no qual o paciente já não consegue mais abrir completamente a mão.

O quadro varia de pessoa para pessoa mas, geralmente, ocorre nas duas mãos, em momentos e graus diferentes.

 

 

QUAIS OS TRATAMENTOS RECOMENDADOS?

O tratamento da contratura de Dupuytren dependerá do estágio da doença e das necessidades do paciente. 

Em alguns casos, é recomendado iniciar o tratamento de forma conservadora, por meio de exercícios, e acompanhar a progressão da doença. Caso isso ocorra ou inicialmente o paciente já apresentar limitação dos movimentos, o tratamento cirúrgico passa a ser indicado, especialmente quando as contraturas se desenvolvem nas articulações interfalângicas proximais (IFP).

Siga lendo este artigo e entenda melhor as opções de tratamento existentes:

 

- Tratamento conservador 

As medidas de tratamento conservador não têm grande interferência na progressão da doença. Nos casos em que há apenas retrações da pele, ou nodulações, que não limitam o movimento dos dedos, podem ser realizado o tratamento conservador para alívio dos sintomas.

 

- Cirurgia

A cirurgia é indicada para quando os nódulos provocam limitação de movimento das mãos, podendo trazer melhora da funçao da mão. Sabe-se, entretanto, que o retorno das contraturas pode ocorrer com a evolução da doença.

 

 

 

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?

O diagnóstico da contratura de Dupuytren é clínico e pode ser constatado ao examinar a mão de quem desconfia do problema. Além de avaliação visual, o médico também costuma realizar uma série de perguntas sobre histórico médico, familiar, hábitos de saúde e de vida do paciente.

A partir dessas informações, já é possível diagnosticar a doença e começar a discutir qual o tratamento adequado.

 

 

EXISTE UM GRUPO DE RISCO?

Sim! Ainda que não exista uma causa específica definida para o surgimento da Contratura de Dupuytren, alguns fatores se sobrepõem nos pacientes com a doença. Confira!

A doença pode surgir em mulheres, mas a predominância está em homens com idade entre 45 e 60 anos. Além disso, a herança genética também está presente, pois há maior incidência em membros de uma mesma família.

Outros fatores que contribuem para o desenvolvimento e progressão da contratura de Dupuytren incluem pessoas com diabetes, alcoolismo, epilepsia e fumantes.

 

 

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Como observado, ainda não há causas definidas para a contratura de Dupuytren que possamos evitar. Entretanto, existem diferentes tratamentos que podem ajudar a recuperar consideravelmente a qualidade de vida da pessoa acometida pela doença.

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